Monitoramento estratégico da emissão de carbono e outros GEE: um chamado à ação para embarcadores, operadores logísticos e transportadores.
Por quê agora?
O setor de transporte de cargas está no epicentro da urgência climática. No Brasil, essa realidade é clara: em 2023, as emissões do setor alcançaram cerca de 260 milhões de toneladas de CO₂ e isso representa 11% das emissões brutas nacionais.
Sem intervenções, esse número pode acabar beirando 424 milhões de toneladas em 2050.
Mas há esperança: segundo estudo recente, liderado pela CNT, com a adoção de 90 alavancas de descarbonização, o setor pode reduzir até 68% das emissões previstas até meados do século.
Por onde começar a monitorar a emissão de carbono dessa atividade?
O primeiro passo é mapear todos os dados relacionados à operação de transporte:
- Consumo de combustíveis e/ou biocombustíveis;
- Distâncias percorridas;
- Tipos de veículos;
- Carga tranportada;
- Etc.
A partir daí, aplicar metodologias reconhecidas, que padronizam o cálculo das emissões de gases de efeito estufa, permitindo comparabilidade e confiabilidade entre as emissões desses veículos.
Métricas de intensidade: o primeiro passo para a ação eficaz
Apesar de ser muito importante, onitorar apenas o volume total de emissões já não é mais suficiente.
O que realmente importa é medir a intensidade, seja por tonelada transportada e/ou por quilômetro rodado.
Essas métricas de intensidade são fundamentais para identificar onde o impacto é maior e onde há mais espaço para otimização.
Ao comparar trajetos, modais ou cargas, é possível priorizar rotas mais eficientes e investir em tecnologias que reduzam a pegada por tonelada.

Certificações e padrões: ISO 14001 como base de gestão ambiental
Adotar um sistema de gestão ambiental robusto, como os exigidos pela ISO 14001, significa implementar um ciclo contínuo de planejamento, execução, verificação e melhoria das práticas sustentáveis.
Essa certificação não apenas garante conformidade normativa, como também impulsiona a cultura interna de responsabilidade ambiental, essencial para quem quer se destacar num mercado cada vez mais exigente.
Metodologias globais como GLEC Framework e GHG Protocol
A Ororo apoia embarcadores, operadores logísticos e transportadores de diversos segmentos e tamanhos na jornada de descarbonização, oferecendo uma plataforma que combina:
GLEC Framework (Global Logistics Emissions Council): referência internacional para cálculo de emissões no transporte e logística.
GHG Protocol e Programa Brasileiro GHG Protocol: padrões amplamente reconhecidos para inventários corporativos de emissões de gases de efeito estufa.
A plataforma não apenas ajuda seus clientes a monitorar emissões, mas oferece metodologias robustas e alinhadas às melhores práticas globais como o GLEC Framework, desenvolvido pela Global Logistics Emissions Council.
Esse framework fornece diretrizes sólidas para calcular e reportar emissões em toda a cadeia logística, desde o embarcador até o operador e o transportador final.
Com isso, a Ororo permite:
Cálculo preciso das emissões, com base em dados reais de consumo e trajetos.
Comparação de cenários e modais, favorecendo escolhas mais limpas, como ferrovias ou navegação.
Relatórios auditáveis, que alimentam políticas internas, relatórios ESG e certificações, incluindo processos de dupla materialidade e asseguração externa.
Evolução contínua da estratégia ambiental, com insights para redução de intensidade e alinhamento com metas ambiciosas, como as previstas para 2030 ou 2050.
Visão analítica para decisões estratégicas
Com a Ororo, as empresas podem integrar seus sistemas de gestão logística diretamente à plataforma, automatizando a coleta de dados operacionais (combustível, rotas, cargas, consumo energético) e eliminando planilhas manuais.
Essa integração garante cálculos automáticos e padronizados, além de permitir a geração de relatórios auditáveis para ESG, certificações e exigências regulatórias.
Mais do que registrar números, a Ororo entrega visões analíticas avançadas:
- Dashboards interativos;
- Comparações históricas;
- Simulações de cenários e
- Análise de intensidade por rota, cliente, modal ou filial.
Assim, gestores podem identificar com clareza onde estão as maiores oportunidades de redução de emissões e custos.
Conclusão: do dado à ação
Com a pressão crescente por metas climáticas e transparência, não basta apenas calcular emissões é preciso integrá-las à estratégia do negócio.
Ao unir metodologias globais, certificações reconhecidas, integração de dados e análise avançada, a Ororo transforma o desafio do monitoramento de emissões em uma oportunidade real de vantagem competitiva.